F.I.V.

F.I.V.
Afinal já não irei fazer FIV, mas sim ICSI

Olá

Olá Bem vindos a este meu bloguinho, após ver alguns blogues sobre F.I.V. decidi também eu fazer um e dizer dia após dia o que irá acontecendo no meu tratamento.

Após 9 anos de espera, e do desejo incontrolável de sermos pais, de muitas idas à Maternidade,vamos começar os tratamentos, amanhã dia 5 de Maio, deixem os vossos comentários, deem concelhos, se já passaram pela F.I.V., além de me ajudarem poderão ajudar também futuros papás que tenham de passar pelo mesmo também :)

Obesidade, Inimigo Mortal

Obesidade, Inimigo Mortal

Descansem em Paz

Descansem em Paz

Mil Sorrisos

Mil Sorrisos
Instituição voluntária que acolhe crianças desde os primeiros meses de vida ate aos 12 anos de idade.Conheça um pouco melhor. Click na imagem

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

BYPASS GÁSTRICO - CIRURGIA - EM QUE CONSISTE?

Transcrevo o artigo sobre Bypass Gástrico, do site da Sociedade Portuguesa de Cirurgia da Obesidade:





Bypass Gástrico

Após a observação de que as mulheres operadas de gastrectomia subtotal por doença ulcerosa péptica, tendiam a perder peso e que, além disso lhes era muito difícil aumentar de peso após a operação, o Dr. Edward Mason da Universidade de Iowa- EUA, nos anos 60, decidiu aplicar o mesmo principio à obesidade, criando a chamada técnica de “Bypass” gástrico.
Desde o seu aparecimento, múltiplas modificações lhe foram introduzidas na tentativa de melhorar a perda de peso e minorar as complicações (bolsa de 50c.c. ou menos, criação da gastroenterostomia com 0,9 cm, uso da técnica de Y Roux, variando o seu canal alimentar entre 100 e 150 cms, a via retrocólica e retrogástrica). Um dos principais problemas desta técnica era a ruptura da linha de agrafos que poderia ocorrer até vários anos após a cirurgia, com consequente aumento de peso. Esta situação levou a que os cirurgiões começassem usar técnicas para prevenir esta complicação, realizando assim a secção gástrica. Entretanto para evitar a dilatação da gastroenterostomia e, assim o aumento da velocidade de esvaziamento e o consequente aumento de peso, passou-se a utilizar tecido protésico (anel de silastic) imediatamente acima da gastroenterostomia. Este anel tem como função controlar o diâmetro do estoma diminuindo a velocidade de esvaziamento e melhorando o controle do peso a longo prazo. Foi descrito por Fobi e Capela que, além do anel interpõe entre as áreas do estômago seccionadas, uma ansa jejunal tentando prevenir a fístula gastrogástrica.
Esta cirurgia é hoje perfeitamente realizável por via laparoscópica
As complicações do “Bypass” gástrico são, em geral,  facilmente resolvidas  podendo ser:

COMPLICAÇÕES AGUDAS (no pós operatório imediato):
A mais grave é a fistula da anastomose / sutura gastro-jejunal que pode obrigar a reintervenção cirúrgica urgente pelo risco de complicações mais severas (peritonite e sépsis). Outras complicações, embora muito importantes, não põem em risco o doente são a hemorragia intra-abdominal ou intestinal, a dilatação aguda do estômago restante, a pneumonia e a atelectasia pulmonar, a obstrução intestinal aguda e, a infecção da parede.

COMPLICAÇÕES TARDIAS (mais de 30 dias após a operação):
Estenose da anastomose gastro-jejunal
Anemia por falta de ferro (mais frequente na mulher com ciclo menstrual presente)
Deficiência de vit. B12 ou ácido fólico
Deficiência de cálcio e/ou Vitamina D com aparecimento de osteoporose
Dumping precoce ou tardio
Úlceras da boca anastomótica.

Apesar do número de complicações parecer elevado, ocorrem apenas em cerca de 10 a 20% dos doentes e não são ameaçadoras para a vida sendo, geralmente, fáceis de resolver.
O “Bypass” gástrico em Y de Roux é considerado actualmente como a técnica “gold standard” da cirurgia bariátrica e é a mais praticada em todo o Mundo.

Sem comentários:

Enviar um comentário